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A Light apresentou lucro líquido consolidado de R$ 109 milhões no segundo trimestre. A empresa reverteu o prejuízo do mesmo período do ano passado. Já na base anual a companhia reportou ganhos de R$ 216,5 milhões, também saindo do prejuízo de R$186,1 milhões de 2022.

De acordo com o balanço da companhia, que está em recuperação judicial, o problema está no resultado da distribuidora. Na concessionária, que atende a capital do estado, o resultado foi negativo em R$ 14 milhões no trimestre e no ano acumula perdas de R$ 168,5 milhões.

O resultado positivo está nos segmentos de geração e de comercialização que no trimestre somaram R$ 133,1 milhões ante os R$ 48,2 mi do ano passado, alta de 176%.

O resultado ebtida consolidado recuou 28% para R$ 482 milhões no trimestre. Somente em distribuição a retração foi de 31%, já em geração e comercialização aumentou 14%.

A receita operacional bruta do grupo somou R$ 5,2 bilhões, queda de 9,9% no trimestre. Nos seis meses soma R$ 10,6 bilhões, retração de 11,3% ante o ano de 2022.

O mercado de referência ex-REN (12 meses) retraiu 145 GWh, queda de 1,2% ano contra ano. A retração de mercado faturado no segundo trimestre deste ano, em comparação com o 2022, explicou a empresa, ocorreu tanto no mercado cativo quanto no uso de rede, especialmente nas classes Industrial e
Concessionárias.

Um dos principais indicadores da distribuidora fluminense é o de perdas não-técnicas sobre mercado de referência (12 meses). Esse volume fechou em 25,3 p.p. acima dos 40,04% regulatórios que são repassados na tarifa, conforme parâmetros definidos pela na Revisão Tarifária (RTP) de março/22.

Segundo cálculos da Light, a diferença entre a perda real e a perda regulatória dos últimos 12 meses representa um impacto negativo de aproximadamente R$600 milhões no ebitda.

Já os índices de qualidade DEC e FEC seguem abaixo do limite regulatório estabelecido pela Aneel na base de 12 meses. E esse fato foi ressaltado pelo CEO da companhia, Octávio Lopes, em teleconferência com analistas e investidores, realizada na manhã desta sexta-feira, 11 de agosto.

De acordo com ele, se não fosse o pedido de recuperação judicial apresentado três meses atrás, a companhia estaria em um stress financeiro. Além disso, comentou brevemente que a Light continua buscando um entendimento com seus credores.

Ao final do trimestre a alavancagem da distribuidora recuou levemente. Atualmente, a relação entre a dívida líquida sobre o ebitda ajustado em 12 meses está em 9,33 vezes ante os 9,57 vezes do trimestre anterior. Mas ainda assim, é mais de 2 p.p. acima do que reportou um ano atrás.